MEME - Trilha Sonora

Recebi do Alexandre, do Falando pras paredes, este MEME. É assim: para cada uma das dezoito ocasiões da sua vida, escolha uma trilha sonora. Adorei, porque é o primeiro MEME que eu faço neste blog e porque fala de música. Meu resultado ficou assim:

1°) [Créditos Iniciais] – Good times, bad times – Led Zeppelin. A vida é isso.

2°) [Acordando] - I’m only sleeping – Beatles. “Please don’t wake me/ No, don’t shake me/ Leave me where I am/ I’m only sleeping”. Concordo em gênero, número e grau. É o meu hino. E de todos os preguiçosos do mundo.

3°) [1° dia de aula] – C’mon feel the noise – Quiet Riot. Porque essa música me lembra adolescente fazendo confusão na escola, igualzinho aos filmes da sessão da tarde.

4°) [Se Apaixonando] – I guess that’s why they called it the blues – Elton John. No começo, tem um recadinho para os mais afobados: “Don’t look at it like it’s forever”. E no final, tem uma frase linda, que todo o apaixonado gostaria de ouvir: “I simply like you more than I love life itself”. Eu derreteria!

5°) [Música de Briga] – Eye of the tiger – Survivor. É a música do filme “Rocky”, e para brigar tem que ter estilo. Quisera eu saber dar socos!

6°) [Terminando Tudo] – Suspicious Minds – Elvis Presley. “We can’t go on together/ With suspicious minds...”. Para a turma que adora um ciuminho.

7°) [Aproveitando a Vida] – Good day sunshine – Beatles. “I’m in love and it’s a sunny day”, “I need to laugh and when the sun is out/ I’ve got something I can laugh about”. Paixão, risadas e o sol brilhando... Precisa de mais alguma coisa para ser feliz?

8°) [Formatura] – Time of your life – Green Day. Formatura sem lágrimas não vale. E essa música tem aquela vibe de “nunca mais vou ver meus amigos, foi bom enquanto durou”.

9°) [Caindo aos Pedaços] – Fix You – Coldplay. “When you try your best, but you don’t suceed...”. Adoro sofrer com Coldplay e essa canção me faz sentir menos loser.

10°) [Dirigindo] – Iron Zion Lion -Bob Marley. Nem sei porquê, mas gosto de animação na estrada. E amo essa música, uma das poucas que consigo ouvir do Bob. “Running a fugitive, just to save the life I live”.

11°) [Flashback] – Billie Jean – Michael Jackson. Não tem como ouvir sem pelo menos estalar os dedos. Se bem que o meu playlist é quase todo formado por músicas antigas! Fica difícil escolher uma.

12°) [Reatando Namoro] – Whitout you – Mariah Carey. É aquela “Cant’ liiiiiiiiiiiive, if living is without yooooooooooooooooou”. Não contem para ninguém, mas eu gosto de algumas músicas da Mariah. Quanto mais melosas, melhor. Aposto que se alguém tocar essa música várias vezes seguidas na frente da casa do ex, ele volta. Ou pula pela janela.

13°) [Casamento] – Can’t take my eyes off you – Frank Vallie. Porque essa música é romântica, é antiga e eu adoro. Deve tocar em muito casamento pelo mundo afora. Será?

14°) [À vespera da Guerra] – War Pigs – Black Sabbath. Antes de começar a guerra, é de bom-tom reclamar do quanto ela é injusta. Depois a gente briga, se não tiver outro jeito.

15°) [Batalha Final] – The Trooper – Iron Maiden. “You’ll take my life but I’ll take yours too / You’ll fire you musket but I’ll run you through/ So when you’re wating for the next attack/ You’d better stand there’s no turning back”. Foi a única música de guerra que eu consegui lembrar. E meu deu uma baita vontade ver o Iron. The trooper rules!

16°) [Momento de Triunfo] – I will survive – Gloria Gaynor. É a canção de quem conseguiu passar do amor ao desprezo. Dar a volta por cima com estilo não é para qualquer um.

17°) [Cena de Morte] – Kashmir- Led Zeppelin. Sempre achei que seria bonito morrer ouvindo essa música. A morte é uma viagem (dizem). Combina com Kashmir.

18°) [Créditos Finais] – Hallowed be Thy name – Iron Maiden. Morrendo, a gente se volta para Deus.

E agora, passo adiante para:

Fio, do Talicoisa;
Fabiana, do Paranóias Pessoais.

As anormais

Pessoas normais, quando conversam, costumam comentar fatos do seu dia-a-dia, perguntar sobre o trabalho, a escola, o namorado, o cachorro, o tempo.

Rafa e eu não somos normais. Nossas conversas não têm sentido nenhum. E, para a falar a verdade, morro de pena de gente normal. Elas não entenderiam o diálogo a seguir.

Rafa diz:
tcha-aaaann
Debs diz:
tchu-tchu-tchu pá
Rafa diz:
estas, mais de mesa
Debs diz:
pra que táxi?
Rafa diz:
disc joquei bommmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm
Debs diz:
tb meia migo
Rafa diz:
abeleza
Debs diz:
pisa no milho
Rafa diz:
rema, ordinária
Debs diz:
mais de uma hora
Rafa diz:
dó não que eu não lhe devo nada
Debs diz:
eguági
Rafa diz:
siacabância
Debs diz:
encesiamento
Rafa diz:
smurfeamento
Debs diz:
tudo pra vc tem que ser utilitário?
Rafa diz:
e eu nem falei dos dólares
Debs diz:
pooooooooooobre
Rafa diz:
um dia vc vai cair
Debs diz:
minha vida é uma prostituição
Rafa diz:
eu sou uma profissional do se-qui-çu
Debs diz:
voltamos ao esporte
Rafa diz:
voltamos ao quadribol
Debs diz:
you filthy little mudblood

Precisamos assistir a menos vídeos toscos no Youtube, esquecer Harry Potter e sua turma e deletar todo e qualquer axé do nosso pensamento. Aham...

Dias de chuva, bagagem extraviada e luzes de natal

Recebi por e-mail uma frase que dizia mais ou menos assim: “Você consegue saber muito sobre uma pessoa observando como ela se comporta em três situações: dias de chuva, bagagem extraviada e luzes de natal emboladas”.

Por mais boba que seja a frase, e por absoluta falta do que fazer, fiquei pensando em como eu ajo quando me acontecem essas coisas. Até que é divertido, aquele lance de “conhece-te a ti mesmo” e tal...

Dias de chuva: Conseguem me irritar profundamente. Se for um dia só, tudo bem, não é o fim do mundo. Mas eu realmente me deprimo com aquelas semanas chuvosas, quando o sol não aparece nem por milagre. Gosto de dias ensolarados, eles me dão alegria. Mesmo que eu tenha que passar o dia todo trancada no trabalho, saber que o sol está brilhando lá fora me conforta. Acho até que ninguém deveria ser obrigado a sair de casa quando chove. Devia ser feriado, para a gente dormir e ficar em casa vendo filme debaixo das cobertas.

Bagagem extraviada: Nunca me aconteceu. Antes tivesse acontecido, porque alguém daria um jeito, ou eu teria com quem me irritar. Já passei pelo problema de ter uma mala roubada, o que é bem pior. Fiquei me sentindo uma idiota e sofri um pouco pelas roupas que eu nunca mais veria – algumas das quais eu gostava muito. Aprendi a não levar todas as minhas peças preferidas do armário, ao mesmo tempo, quando viajo. Depois, como não tinha mesmo jeito, me conformei.

Luzes de natal emboladas: Em primeiro lugar, nem curto esse lance de decoração natalina. Assim: supondo que eu fosse obrigada a colocar luzes de natal numa árvore, eu daria um jeito de me armar de toda a paciência do mundo para ajeitá-las. Mas, se fosse por minha própria escolha, eu jogaria tudo num canto e iria ver vídeos no You Tube. Terminaria de arrumar a árvore lá em julho. O que significa que eu só funciono na base da pressão e que sei diferenciar trabalho de lazer. No trabalho, eu sei o que tenho que fazer e faço direito, mesmo que me desagrade. Na minha vida pessoal, eu fujo de tudo o que seja complicado.

Resultado final: Eu não esquento muito a cabeça, tenho altas tendências à ociosidade e já aprendi que o ditado que diz “O que não tem remédio, remediado está” é verdadeiro. Se isso é bom ou ruim, já é outra história...