Dias de chuva, bagagem extraviada e luzes de natal

Recebi por e-mail uma frase que dizia mais ou menos assim: “Você consegue saber muito sobre uma pessoa observando como ela se comporta em três situações: dias de chuva, bagagem extraviada e luzes de natal emboladas”.

Por mais boba que seja a frase, e por absoluta falta do que fazer, fiquei pensando em como eu ajo quando me acontecem essas coisas. Até que é divertido, aquele lance de “conhece-te a ti mesmo” e tal...

Dias de chuva: Conseguem me irritar profundamente. Se for um dia só, tudo bem, não é o fim do mundo. Mas eu realmente me deprimo com aquelas semanas chuvosas, quando o sol não aparece nem por milagre. Gosto de dias ensolarados, eles me dão alegria. Mesmo que eu tenha que passar o dia todo trancada no trabalho, saber que o sol está brilhando lá fora me conforta. Acho até que ninguém deveria ser obrigado a sair de casa quando chove. Devia ser feriado, para a gente dormir e ficar em casa vendo filme debaixo das cobertas.

Bagagem extraviada: Nunca me aconteceu. Antes tivesse acontecido, porque alguém daria um jeito, ou eu teria com quem me irritar. Já passei pelo problema de ter uma mala roubada, o que é bem pior. Fiquei me sentindo uma idiota e sofri um pouco pelas roupas que eu nunca mais veria – algumas das quais eu gostava muito. Aprendi a não levar todas as minhas peças preferidas do armário, ao mesmo tempo, quando viajo. Depois, como não tinha mesmo jeito, me conformei.

Luzes de natal emboladas: Em primeiro lugar, nem curto esse lance de decoração natalina. Assim: supondo que eu fosse obrigada a colocar luzes de natal numa árvore, eu daria um jeito de me armar de toda a paciência do mundo para ajeitá-las. Mas, se fosse por minha própria escolha, eu jogaria tudo num canto e iria ver vídeos no You Tube. Terminaria de arrumar a árvore lá em julho. O que significa que eu só funciono na base da pressão e que sei diferenciar trabalho de lazer. No trabalho, eu sei o que tenho que fazer e faço direito, mesmo que me desagrade. Na minha vida pessoal, eu fujo de tudo o que seja complicado.

Resultado final: Eu não esquento muito a cabeça, tenho altas tendências à ociosidade e já aprendi que o ditado que diz “O que não tem remédio, remediado está” é verdadeiro. Se isso é bom ou ruim, já é outra história...

4 comentários:



Euzer Lopes disse...

Pelo menos uma coisa:
No caso da mala roubada, você aprendeu a pelo menos arrumar o essencial quando for viajar.
Esse negócio de pagar excesso de bagagem por uma viagem de dois dias realmente é o fim da picada.

Will.ieR disse...

Que post massa!!!
Adorei seu blog, moça.
Seu jeito de se expressar, simples e claramente, e bem humorado.
Mó triste a história da mala aê...
:(

Parabéns, de verdade! o/

Sucesso com o blog!

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a gerencia disse...

odeio dias chuvosos
n fui roubada
e pisca pisca realmente,..qd embolam eh um saco!

Nanael Soubaim disse...

Adaptações bem pensadas de testes admissionais. Mas como eu raramente viajo, não me importo com a chuva e sou meio Sócrates com cousas enroladas, talvez não me sirva.