Dizem que os cachorros são semelhantes aos donos. Não sei até que ponto isso é verdade, porque “dizem” tantas coisas por aí... Minha cachorra Mel, que fez sete anos na semana passada, é parecida comigo em alguns aspectos.
Mel é e sempre foi magra: Ela come, come, come, COME e não engorda. Nunca vi criatura pensar tanto em comida. Eu também nunca engordei. Mas não sou comilona, sou muito enjoada para isso.
Mel não cresceu: É hobbit, igualzinha à dona! Awnnnn!
Mel é chata: Não preciso explicar muito...
Mel tem sete anos e ainda brinca: Se jogar The Sims for considerado brincar, eu também sou uma “velha” que brinca. Fora as minhas outras “retardatices”...
Mel prefere parceiros mais jovens: Ela é “namorada” do meu cachorro Ozzy, ainda que platonicamente. Ele só tem quatro anos, é uma criança. Eu não consigo me imaginar com um homem muito mais velho. Com mais novos, sim. Culpa das minhas “retardatices”.
Mel não gosta de chuva: Quando chove, ela fica dentro de casa. Se quer fazer xixi, vai para a rua, na ponta dos pés, morrendo de nojo de pisar na água. Chuva me deprime. Pena que não posso ficar em casa nos dias chuvosos... Alguém tem que comprar a comida da Mel...
Mel se mete onde não é chamada: Qualquer barulho na vizinhança, por mínimo que seja, Mel se põe a latir. Não chego ao extremo de me meter na vida dos vizinhos, mas adoro uma fofoca. Mesmo que seja sobre a Paris Hilton, que não é do meu círculo de amizades.
Mel rosna, quando é irritada: Eu também! Ok, não literalmente! Mas também não sou de levar (muitos) desaforos para casa. Gente folgada tem que conhecer o seu lugar!
Mel sabe fazer cara de desprezo: Aprendeu direitinho com a dona, uma antipática de marca maior.
Melzinha, Melzinha... Tão pequena, tão doce, tão amiga... Quero que você viva para sempre! Ou, pelo menos, mais uns sete anos.
A cara da dona
- quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009
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